O dólar americano Na terça-feira, as atas da reunião do FOMC serão o ponto central. Durante seu último discurso, o presidente do Fed, Powell, disse que o Fed pode ter mais trabalho a fazer. No entanto, os números da inflação e das vendas no varejo sugeriram o contrário. As atas podem revelar mais sobre o que o Fed precisa para frear o aumento das taxas. O núcleo de bens duráveis e os pedidos iniciais de auxílio-desemprego despertarão interesse na quarta-feira. Outro aumento nos pedidos de auxílio-desemprego afirmaria um ambiente de enfraquecimento do mercado de trabalho. Entretanto, os números do sentimento do consumidor de Michigan também devem ser considerados. As revisões para cima das expectativas de inflação e as revisões para baixo do sentimento podem sinalizar uma perspectiva mais fraca para os gastos do consumidor. Os PMIs preliminares do setor privado para novembro encerram a semana na sexta-feira. O foco será o PMI de serviços, com o setor de serviços respondendo por mais de 70% da economia dos EUA. Além dos números, os investidores devem considerar os discursos do Fed ao longo da semana. O EUR Os preços do produtor alemão dão início a outra semana significativa para o euro. Um declínio menos acentuado nos preços ao produtor pode sinalizar um aumento na demanda. No entanto, os PMIs preliminares do setor privado da França, Alemanha e da zona do euro serão de maior interesse na quinta-feira. Uma contração menos acentuada no setor privado apoiaria a demanda dos compradores pelo euro. Os investidores devem considerar os subcomponentes, incluindo novos pedidos, preços e otimismo. Na sexta-feira, a economia alemã estará no centro das atenções. Os números do sentimento empresarial alemão e do PIB do terceiro trimestre estarão em foco. Números mais fracos do que o esperado teriam impacto sobre o EUR/USD. Além dos números, os comentários e relatórios do BCE devem ser considerados. O Relatório de Estabilidade Financeira do BCE e as atas das reuniões de política monetária serão divulgados na quarta e na quinta-feira. O presidente do BCE, Lagarde, e o economista-chefe, Philip Lane, estão no calendário para falar. Um desvio em relação à ausência de negociações sobre cortes nas taxas do BCE nos próximos dois trimestres pode testar a demanda dos compradores pelo euro. A libra Esta pode ser uma semana volátil para a libra. Na quarta-feira, o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra estará em foco. As preocupações com os empréstimos e o aumento da inadimplência sinalizariam uma deterioração do ambiente macroeconômico. Entretanto, a Declaração de Outono do Reino Unido também precisa ser considerada. As medidas de apoio à economia podem limitar o impacto de um Relatório de Estabilidade Financeira sombrio. O Loonie Na segunda-feira, os números da inflação de preços ao consumidor darão uma direção ao Loonie. No entanto, os números das vendas no varejo também influenciarão a cotação na sexta-feira. Com a inflação e o consumo em foco, os discursos do Banco do Canadá também precisam ser monitorados. O governador do BoC, Macklem, está na agenda para falar na quinta-feira. O dólar australiano Na terça-feira, a Declaração de Política Monetária do RBA influenciará o apetite pelo dólar australiano. Os números recentes do crescimento salarial e do emprego sugerem a necessidade de uma trajetória mais hawkish das taxas do RBA. As atas poderão revelar até onde o RBA irá para controlar a inflação. Não há indicadores econômicos australianos que atraiam o interesse dos investidores. No entanto, mais medidas de Pequim para apoiar o crescimento na China apoiariam a demanda dos compradores pelo dólar australiano. O dólar Kiwi Na sexta-feira, os números das vendas no varejo influenciarão as tendências de curto prazo para o dólar kiwi. De outro lado, o sentimento do mercado em relação à economia chinesa precisa ser considerado. O iene japonês Na sexta-feira, a inflação e os PMIs do setor privado terão impacto sobre o iene japonês. A inflação elevada mantém a pressão sobre o Banco do Japão para que saia das taxas negativas. Números de inflação mais quentes do que o esperado podem alimentar as apostas de que o BoJ vai sair de sua política ultrafrouxa. Entretanto, os PMIs do setor privado de novembro, mais fracos do que o esperado, podem dar ao BoJ algum espaço para respirar. O BoJ expressou preocupação com o ambiente macroeconômico.