2025-04-10 13:31
業界Moeda Americana Dispara e Ultrapassa R$ 6,05
O dólar abriu o dia 9 de abril de 2025 em forte alta frente ao real, ultrapassando a barreira dos R$ 6,05, impulsionado por uma nova escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Às 10h03, a moeda norte-americana à vista registrava alta de 1,39%, cotada a R$ 6,0820 na venda, enquanto na B3 o contrato futuro de dólar para maio subia 1,26%, alcançando R$ 6,113. O movimento reflete a reação dos investidores à retaliação chinesa às tarifas recíprocas impostas por Donald Trump, que entraram em vigor nesta madrugada, elevando o temor de uma guerra comercial global. Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os fatores por trás dessa disparada e as implicações para o Brasil.
Cotação do Dólar Hoje: Uma Resposta à Volatilidade Global
Na manhã desta quarta-feira, o dólar comercial operava a R$ 6,054 na compra e R$ 6,055 na venda às 9h11, segundo dados do mercado à vista, marcando uma alta de 1,11% em relação ao fechamento anterior. Na terça-feira (8), a moeda já havia encerrado o dia com ganho de 1,49%, a R$ 5,9985 — o maior valor desde 21 de janeiro de 2025. Durante o pregão de ontem, o dólar chegou a romper os R$ 6,00 intradia, mas fechou ligeiramente abaixo desse patamar. Hoje, however, a barreira psicológica foi superada com facilidade, refletindo o nervosismo dos mercados após Pequim anunciar uma tarifa de 84% sobre importações dos EUA, em resposta aos 104% impostos por Trump sobre produtos chineses.
Na B3, o dólar para maio — contrato mais líquido no Brasil — subia 0,75% às 9h11, alcançando 6.082 pontos, enquanto o dólar turismo, mais relevante para viajantes, era negociado a R$ 6,006 na compra e R$ 6,186 na venda. A escalada do câmbio é acompanhada por uma fuga de ativos de risco, como moedas emergentes, com o dólar avançando também frente ao peso mexicano, ao rand sul-africano e ao peso chileno. No cenário doméstico, o Banco Central anunciou um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 2 de maio, mas a intervenção parece insuficiente para conter a pressão externa.
O Gatilho: Guerra Comercial EUA-China em Novo Patamar
A disparada do dólar hoje tem raízes na intensificação do embate comercial entre as duas maiores economias do mundo. As tarifas recíprocas de Trump, que somam 104% sobre bens chineses, entraram em vigor nesta quarta-feira, após um aumento em relação aos 54% inicialmente previstos — uma reação à tarifa de 34% anunciada anteriormente por Pequim. Em contrapartida, a China elevou sua retaliação para 84%, surpreendendo o mercado que esperava uma resposta mais moderada. “Hoje temos continuidade da aversão ao risco, muito por conta da efetivação das tarifas dos EUA e da retaliação da China. O temor de recessão se espalha, e nossa economia seria muito afetada”, destacou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
O conflito tarifário começou a ganhar força em 2 de abril, quando Trump anunciou as medidas iniciais, mas a falta de avanços nas negociações e a escalada retaliatória de ambos os lados alimentam previsões sombrias. Analistas temem que o impacto econômico dessas tarifas — que afetam uma relação comercial de US$ 582,4 bilhões em 2024, segundo o USTR — possa desencadear inflação global e até uma recessão. No Brasil, a alta do dólar reflete essa incerteza, amplificada pela dependência do país de exportações de commodities e pela sensibilidade do real a choques externos.
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O dólar abriu o dia 9 de abril de 2025 em forte alta frente ao real, ultrapassando a barreira dos R$ 6,05, impulsionado por uma nova escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Às 10h03, a moeda norte-americana à vista registrava alta de 1,39%, cotada a R$ 6,0820 na venda, enquanto na B3 o contrato futuro de dólar para maio subia 1,26%, alcançando R$ 6,113. O movimento reflete a reação dos investidores à retaliação chinesa às tarifas recíprocas impostas por Donald Trump, que entraram em vigor nesta madrugada, elevando o temor de uma guerra comercial global. Este artigo analisa a cotação do dólar hoje, os fatores por trás dessa disparada e as implicações para o Brasil.
Cotação do Dólar Hoje: Uma Resposta à Volatilidade Global
Na manhã desta quarta-feira, o dólar comercial operava a R$ 6,054 na compra e R$ 6,055 na venda às 9h11, segundo dados do mercado à vista, marcando uma alta de 1,11% em relação ao fechamento anterior. Na terça-feira (8), a moeda já havia encerrado o dia com ganho de 1,49%, a R$ 5,9985 — o maior valor desde 21 de janeiro de 2025. Durante o pregão de ontem, o dólar chegou a romper os R$ 6,00 intradia, mas fechou ligeiramente abaixo desse patamar. Hoje, however, a barreira psicológica foi superada com facilidade, refletindo o nervosismo dos mercados após Pequim anunciar uma tarifa de 84% sobre importações dos EUA, em resposta aos 104% impostos por Trump sobre produtos chineses.
Na B3, o dólar para maio — contrato mais líquido no Brasil — subia 0,75% às 9h11, alcançando 6.082 pontos, enquanto o dólar turismo, mais relevante para viajantes, era negociado a R$ 6,006 na compra e R$ 6,186 na venda. A escalada do câmbio é acompanhada por uma fuga de ativos de risco, como moedas emergentes, com o dólar avançando também frente ao peso mexicano, ao rand sul-africano e ao peso chileno. No cenário doméstico, o Banco Central anunciou um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 2 de maio, mas a intervenção parece insuficiente para conter a pressão externa.
O Gatilho: Guerra Comercial EUA-China em Novo Patamar
A disparada do dólar hoje tem raízes na intensificação do embate comercial entre as duas maiores economias do mundo. As tarifas recíprocas de Trump, que somam 104% sobre bens chineses, entraram em vigor nesta quarta-feira, após um aumento em relação aos 54% inicialmente previstos — uma reação à tarifa de 34% anunciada anteriormente por Pequim. Em contrapartida, a China elevou sua retaliação para 84%, surpreendendo o mercado que esperava uma resposta mais moderada. “Hoje temos continuidade da aversão ao risco, muito por conta da efetivação das tarifas dos EUA e da retaliação da China. O temor de recessão se espalha, e nossa economia seria muito afetada”, destacou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
O conflito tarifário começou a ganhar força em 2 de abril, quando Trump anunciou as medidas iniciais, mas a falta de avanços nas negociações e a escalada retaliatória de ambos os lados alimentam previsões sombrias. Analistas temem que o impacto econômico dessas tarifas — que afetam uma relação comercial de US$ 582,4 bilhões em 2024, segundo o USTR — possa desencadear inflação global e até uma recessão. No Brasil, a alta do dólar reflete essa incerteza, amplificada pela dependência do país de exportações de commodities e pela sensibilidade do real a choques externos.
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