Resumo:O S&P 500 atingiu uma máxima recorde nesta terça-feira, ultrapassando os níveis vistos pela última vez antes do início da crise do coronavírus em fevereiro, encerrando uma das mais dramáticas qued
Por Ambar Warrick e Medha Singh
(Reuters) - O S&P 500 atingiu uma máxima recorde nesta terça-feira, ultrapassando os níveis vistos pela última vez antes do início da crise do coronavírus em fevereiro, encerrando uma das mais dramáticas quedas da história com uma recuperação igualmente histórica.
Trilhões de dólares em estímulos fiscais e monetários inundaram Wall Street com dinheiro, levando os investidores em busca de rentabilidade para o mercado acionário, com as tecnológicas, como a Amazon.com Inc, sendo avaliadas como as mais confiáveis para enfrentar a crise.
O S&P 500 chegou a avançar, em seu melhor momento, 0,4%, aos 3.395,06 pontos durante a sessão. Se o índice encerrar acima do nível de 3.386,15, isso confirmaria que o índice está em um novo mercado altista desde que valorizou-se cerca de 55% ante as mínimas da pandemia, em 23 de março.
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As dúvidas em torno da saúde estrutural da economia, no entanto, ficaram evidentes na reação aos resultados positivos da Home Depot Inc e do Walmart Inc, esfriando rapidamente o mercado após os ganhos iniciais.
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“Essa é certamente uma circunstância em que os mercados de capitais estão olhando para além dos ganhos atuais e do abismo econômico que foi criado pelas paralisações econômicas em resposta à Covid-19”, disse William Northey, diretor sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management em Helena, Montana.
“Os mercados de capitais estão olhando para os níveis de recuperação de 2021 e 2022 com um grau de otimismo de que há uma solução de saúde (para a Covid-19) ao dobrar a esquina.”
Às 15h31 (horário de Brasília), o Dow Jones caía 0,1%, aos 27.815,67 pontos, o S&P 500 subia 0,24%, aos 3.390,03 pontos. O Nasdaq tinha alta de 0,58%, aos 11.198,612 pontos, atingindo uma máxima recorde pela segunda sessão consecutiva.
Os dados desta terça-feira mostraram que a construção de residências nos EUA acelerou para as máximas em quase quatro anos em julho, no último sinal de que o setor habitacional está emergindo como uma das poucas áreas de força em uma economia que sofre uma desaceleração recorde.
A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), cuja divulgação está prevista para quarta-feira, pode fornecer algumas dicas sobre como o banco central vê a recuperação. O Fed cortou a taxa de juros para quase zero a fim de impulsionar a atividade empresarial durante a pandemia.