Resumo:Historicamente, setembro tem sido o mês com pior desempenho para as ações no último século, em média…
Historicamente, setembro tem sido o mês com pior desempenho para as ações no último século, em média. É também o mês com queda mais frequente no mesmo período. No entanto, o efeito tem sido atribuído pela maioria dos economistas ao acaso. Dependendo do período de tempo em consideração, o “Efeito Setembro” pode estar presente ou não.
Por que o efeito setembro pode existir?
Acredita-se geralmente que os investidores regressam das férias de verão em setembro prontos para obter ganhos, bem como perdas fiscais, antes do final do ano. Também existe a crença de que os investidores individuais liquidam ações em setembro para compensar os custos escolares das crianças.
Outra teoria sugere que, uma vez que os investidores esperam que o efeito Setembro aconteça, a psicologia do mercado toma conta e o sentimento torna-se negativo para se alinhar com essas expectativas.
No entanto, uma pesquisa feita, mostrou que de 1928 a 2021, o índice S&P 500 apresentou uma queda média durante o mês de setembro. Esta é, no entanto, uma média observada ao longo de quase um século, e setembro não é certamente o pior mês das negociações no mercado de ações todos os anos.
Conclusão
Não sejamos supersticiosos com relação a esse fenômeno, pois nem sempre o mês de setembro foi o pior mês, tanto que as causas para esse fenômeno são subjetivas, pois tal efeito tem sido atribuído pela maioria dos economistas ao acaso (afinal, um mês tem de ser o pior), além de ser irrelevante.
Panorama técnico para o US 500
Ao observarmos o gráfico mensal do US 500, veremos que o índice vem mostrando um forte desemprenho em 2023. Nos últimos seis meses, o mês de agosto é o único que deve terminar no vermelho, mas poderíamos entender que agosto foi um mês de recuperação, saindo das mínimas de 4342,72, para ser negociado neste penúltimo dia do mês em 4518,35.
Sua resistência imediata é vista logo acima nos 4600,00,e um fechamento próximo a essa marca, poderia ser um prenuncio de que o mês de setembro de 2023 pode ser positivo para o S&P 500. Um rompimento acima desta zona de resistência, pavimentaria o caminho para um salto mais alto em direção as máximas de 2022, nos 4800,00, e quem sabe novos recordes.
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