Resumo:Na terça-feira (12), serão publicados os números maiores do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos, às 10:30, horário de Brasília…
Na terça-feira (12), serão publicados os números maiores do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos, às 10:30, horário de Brasília.
A expectativa é de que FED mantenha as taxas inalteradas na reunião do FOMC de quarta-feira (13); logo, com os dados de inflação sendo divulgados antes dela, faz desse relatório de inflação extremamente importante, e porque não dizer o mais importante da semana.
Uma nova queda da inflação nos EUA registado em outubro continuou a alimentar as expectativas pacíficas em relação a Reserva Federal. No entanto, alguns legisladores do FED, deram sinais que poderiam considera um maior, e desde então as expectativas vêm sendo atenuadas, e os dados sólidos do mercado de trabalho publicados na semana passada reafirmam esta posição cautelosa do banco, que precisaria de mais provas robustas de que realmente há um arrefecimento da economia.
Possíveis reflexos do IPC no curto prazo
Se o IPC se mantiver estável como no relatório do mês passado e o núcleo do IPC mostrar quaisquer novos sinais de fraqueza, o mercado poderia aumentar as apostas de um corte no primeiro trimestre, aumentando assim o apetite pelo risco e apoiando os índices dos EUA, pesando sobre o dólar americano.
Por outro lado, qualquer aumento, principalmente do núcleo do IPC, colocaria em dúvida se o FED sentirá a necessidade de anunciar cortes na reunião de quarta-feira (12), o que poderia azedar o humor do mercado apoiando a moeda americana.
Panorama técnico para XAU/USD
O metal amarelo inverteu a marcha, e agora é visto em baixa no curto prazo, depois de deslizar forte abaixo da “zona de ouro” em US$ 2,000, para ser negociado nos limites de US$ 1,980no pregão de terça-feira, depois da alta dos títulos do Tesouro dos EUA.
O XAU/USD é visto abaixo de todas as suas SMAs de 20, 100 e 200 períodos. Seu próximo nível de suporte a ser quebrado é visto em torno de US$ 1,970, onde US$ 1,950e US$ 1,930aguardariam o preço.
Pelo lado dos compradores, um salto acima dos US$ 1,995, uma SMA de 200 períodos poderia atrair algum interesse de compras, pois abaixo desta zona, qualquer movimento corretivo encontraria vendedores em torno de US$ 1,990-US$ 2,000
Gráfico 4 horas
Panorama técnico para o EUR/USD
Os comerciantes do EUR/USD permanecem lutando em torno de 1,0750, que vem evitando uma queda maior em torno do par. Com um dólar mais firme, o par chegou a ser negociado em torno de 1,0740, mas encontrou apoio e voltou a subir levemente para ser negociado em 1,0760.
O risco permanece inclinado para baixo, e um fechamento de 4 horas abaixodos 1,0750, poderia validar a quebra desta zona e o preço ser arrastado aos limites de 1,0700, antes de 0,0660.
O lado positivo parece bem defendido em torno de 1,0780,sua resistência estática, que recebe o apoio imediato das medias de 20 de baixa e de 200 períodos. Logo, ordens de compra só devem ser consideradas caso o par volte a ser negociado em torno de 1,0790, com alvo primário em 1,0800-10816.
No geral, os comerciantes aguardam os números da inflação nos EUA para novas apostas, e o cenário para o par é descrito logo acima.
Gráfico 4 horas
Panorama técnico para o US 100
O US 100 atingiu um novo máximo para o ano, em torno dos 16.250pontos, depois de os dados ao consumidor da Universidade de Michiganterem sinalizado uma atividade económica resiliente, com os investidores esperançosos em mais um arrefecimento da inflação no mês de novembro, o que alimentou as expectativas de um cenário de “aterragem suave” muito cobiçado nos EUA.
As perspectivas fundamentais e técnicas apontam para novas máximas ainda em 2023. Seu nível de resistência a ser vencido agora está nos 16.270, e um salto a zona de 16.432,só dependerá dos resultados de logo mais do IPC.
Enquanto o preço permanecer firme acima dos 16.000pontos, nenhuma correção mais ampla aparece no radar, e qualquer movimento corretivo a essa região, seria vista como oportunidade de compras.
Gráfico 4 horas