Resumo:Este artigo, analisa como essas dinâmicas afetam os principais pares de moedas, como EUR/USD, GBP/USD, USD/INR, USD/MXN e AUD/JPY, além de outros ativos, como Bitcoin e ouro, com base em dados recentes e análises de mercado.
O conflito entre Israel e Irã, intensificado em junho de 2025, tem gerado ondas de incerteza nos mercados financeiros globais, com reflexos diretos no mercado forex. As tensões geopolíticas, marcadas por ataques aéreos israelenses em Teerã e especulações sobre uma possível intervenção militar dos Estados Unidos, elevaram os preços do petróleo Brent para cerca de US$ 75 e reforçaram o dólar americano como ativo de refúgio seguro. Este artigo, analisa como essas dinâmicas afetam os principais pares de moedas, como EUR/USD, GBP/USD, USD/INR, USD/MXN e AUD/JPY, além de outros ativos, como Bitcoin e ouro, com base em dados recentes e análises de mercado.
As tensões no Oriente Médio escalaram com a retomada dos bombardeios de Israel em Teerã e a retórica agressiva do ex-presidente Donald Trump, que pediu a “rendição incondicional” do Irã em postagens no Truth Social. A possibilidade de envolvimento dos EUA, somada à saída antecipada de Trump da cúpula do G7, intensificou o sentimento de aversão ao risco nos mercados. Como resultado, o petróleo Brent subiu 0,42%, atingindo US$ 76,77 por barril, enquanto o índice DXY (que mede o dólar contra uma cesta de moedas) avançou 0,67%, alcançando 98,81 pontos.
No mercado forex, o dólar americano ganhou força devido à sua percepção como ativo de refúgio seguro, pressionando pares como EUR/USD e GBP/USD. Moedas de mercados emergentes, como o peso mexicano (MXN) e a rupia indiana (INR), também sofreram desvalorização, enquanto pares sensíveis ao risco, como AUD/JPY, recuaram. A seguir, detalhamos os impactos nos principais pares de moedas e ativos.
O EUR/USD caiu para a marca de 1,15, após tentar romper 1,16 no início da semana. Apesar de dados positivos de sentimento econômico na Zona do Euro (índice ZEW forte), o par foi pressionado pela força do dólar e pela alta do petróleo, que aumenta temores de inflação e reduz a atratividade do euro.
O GBP/USD quebrou um padrão de cunha ascendente, recuando para abaixo de 1,35. A libra esterlina foi impactada pela alta do dólar e por dados de inflação no Reino Unido (CPI de maio a 3,4%, ligeiramente acima do esperado, mas com inflação de serviços a 4,7%, abaixo das projeções). Esses números aumentam a pressão por um tom mais dovish do Bank of England (BoE), que deve manter as taxas em 4,25%.
A rupia indiana (INR) atingiu o nível mais fraco em dois meses, com o USD/INR próximo de 86,34, uma queda de 30 paise. A alta do petróleo, essencial para a Índia (terceiro maior consumidor global), e a saída de investidores estrangeiros de ações e títulos indianos pressionaram a moeda.
O peso mexicano (MXN) enfraqueceu, com o USD/MXN fechando em 19,0145, uma perda de 0,55%. A saída de Trump do G7, cancelando reuniões com a presidente mexicana Claudia Sheinbaum, e suas declarações beligerantes contra o Irã aumentaram a ansiedade do mercado.
O AUD/JPY caiu 0,37%, negociado em 93,99 (17/06/2025), após um rali de 0,98% na segunda-feira. A moeda australiana, sensível ao risco, foi impactada pela deterioração do sentimento devido ao conflito.
O Bitcoin caiu de um pico intradiário de US$ 108.780 para acima de US$ 100.000, enquanto o mercado global de criptomoedas perdeu 3% em 24 horas. A saída de Trump do G7 e seu alerta para evacuação de Teerã intensificaram a venda de ativos de risco, incluindo Ethereum (-4%), XRP (-4%) e Dogecoin (-5%).
O ouro recuou para US$ 3.370 por onça, mesmo com a alta demanda por ativos seguros (18/06/2025). A força do dólar contrabalançou o apelo do metal.
O conflito entre Israel e Irã continua a moldar o mercado forex, com o dólar americano se beneficiando da aversão ao risco e a alta do petróleo pressionando moedas como a rupia indiana e o peso mexicano. Pares como EUR/USD e GBP/USD enfrentam riscos de baixa, enquanto o AUD/JPY reflete a cautela do mercado. Ativos como Bitcoin e ouro também são impactados, mas mostram resiliência em níveis-chave.
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