Resumo:No dia 5 de setembro de 2025, um investidor turco identificado como “FX4218119986” realizou um depósito de US$ 600 em criptomoeda na corretora FXlift, recebendo um bônus promocional de US$ 240. À primeira vista, a operação parecia legítima e o cliente conseguiu obter ganhos expressivos, acumulando US$ 2.636 em sua conta. Porém, ao tentar efetuar o saque do valor líquido (US$ 2.250, já descontado o bônus), iniciou-se uma sequência de obstáculos e contradições que levantam sérias dúvidas sobre a transparência da corretora.
No dia 5 de setembro de 2025, um investidor turco identificado como “FX4218119986” realizou um depósito de US$ 600 em criptomoeda na corretora FXlift, recebendo um bônus promocional de US$ 240. À primeira vista, a operação parecia legítima e o cliente conseguiu obter ganhos expressivos, acumulando US$ 2.636 em sua conta. Porém, ao tentar efetuar o saque do valor líquido (US$ 2.250, já descontado o bônus), iniciou-se uma sequência de obstáculos e contradições que levantam sérias dúvidas sobre a transparência da corretora.
Após quatro dias de retenção, o cliente foi informado de que só poderia sacar US$ 1.883. Uma dedução de bônus no valor de US$ 752 foi aplicada, apesar de ele não ter mais do que US$ 300 em bônus ativos. Além disso, aproximadamente US$ 400 dos ganhos não foram pagos. Em suma, quase 30% dos lucros foram retidos sem justificativa clara.
O investidor relatou ainda que o suporte ao cliente era quase inacessível: o chat ao vivo só ficava disponível a cada dois ou três dias, com apenas um atendente. Já os e-mails demoravam mais de 72 horas para serem respondidos, sem nenhuma explicação convincente. O cliente reforça que não assinou nenhum contrato, tampouco foi informado previamente sobre regras de dedução.
Esse caso revela um padrão clássico de Deposit Bonus Trap (armadilha de bônus de depósito), muito comum em brokers fraudulentos: o investidor recebe um bônus “gratuito”, mas, na prática, essa bonificação serve como justificativa para bloquear saques, manipular ganhos e reter capital.
O episódio de “FX4218119986” não é isolado. O sistema de monitoramento da WikiFX já detectou um aumento no número de comentários negativos contra a FXlift, todos com pontos em comum:
Esse conjunto de falhas levanta a suspeita de que a FXlift pode estar atuando de forma semelhante a outros brokers denunciados como golpes Forex, aplicando estratégias de manipulação para reter capital de investidores.
A FXlift é uma marca registrada da Notesco Financial Services Ltd, sediada em Chipre e regulada pela CySEC (licença nº 125/10). A empresa declara oferecer forex trading e acesso a múltiplos ativos, como:
Os clientes podem operar através da plataforma MetaTrader 4 (MT4) em PC, Mac, Android e iOS. A corretora disponibiliza três tipos de contas: Standard, Gold e Platinum, além de uma demo account.
A alavancagem máxima oferecida é de 1:30, em conformidade com as regras da União Europeia, e os spreads variam entre 2,1 pips (Standard) e 1,5 pips (Platinum). A empresa afirma também possuir uma estrutura de taxas transparente, sem cobrança de comissões.
Embora a FXlift seja formalmente regulamentada pela CySEC, investigações da WikiFX levantaram dúvidas sobre a efetividade dessa supervisão. Em uma visita in loco ao endereço registrado da empresa em Limassol, Chipre, a equipe de pesquisa encontrou apenas a marca da IronFX no prédio. O segurança local confirmou que a propriedade era exclusiva da IronFX, sem indícios da presença da FXlift.
Esse detalhe é preocupante, pois sugere a possibilidade de uma empresa “clonada” ou entidade de fachada. Situações assim não são incomuns no mercado Forex, onde grupos pouco transparentes registram múltiplas marcas para atrair investidores com diferentes estratégias de marketing.
Apesar de sua fachada de broker regulamentado, os relatos e investigações apontam para riscos sérios:
Esses elementos se alinham a padrões típicos de corretoras fraudulentas ou forex scams, ainda que a empresa insista em sua regulamentação.
Para entender melhor o problema, é importante comparar com brokers realmente confiáveis:
A diferença deixa claro que, embora FXlift se apresente como regulamentada, suas práticas se distanciam das de um broker confiável.
Para não cair em golpes Forex, investidores devem ficar atentos a sinais como:
No caso da FXlift, todos esses sinais já foram relatados.
Casos como o da FXlift não afetam apenas os investidores individuais, mas também prejudicam a credibilidade do mercado Forex. Cada relato de fraude, bloqueio de saque ou manipulação contribui para reforçar a percepção de que o setor é dominado por fraudes e esquemas Ponzi, afastando potenciais traders sérios.
Além disso, a atuação de brokers suspeitos pressiona os reguladores internacionais a criarem regras ainda mais restritivas, o que pode limitar a liberdade de operação de corretoras legítimas.
Antes de abrir conta em qualquer broker, siga algumas recomendações:
O caso do investidor turco “FX4218119986” é um alerta vermelho para todos que consideram investir na FXlift. Apesar de ostentar um selo de regulamentação pela CySEC, a corretora demonstra comportamentos típicos de fraudes em Forex: problemas de saque, armadilhas de bônus, suporte ineficiente e endereço físico duvidoso.
A mensagem para investidores é clara: proteja seu capital e evite se expor a corretoras de risco. O mercado Forex pode oferecer grandes oportunidades, mas apenas quando operado em plataformas transparentes e devidamente regulamentadas.
Se você já enfrentou situações semelhantes, denuncie em plataformas como a WikiFX. Sua experiência pode salvar outros investidores de cair nas mesmas armadilhas.
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