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Brasil em Alta Histórica: Ibovespa Bate Novo Recorde e IPCA Surpreende

WikiFX
| 2025-11-12 20:45

Resumo:O mercado brasileiro começou a quarta-feira (12/11) em clima de otimismo e recordes. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a sessão anterior com uma expressiva alta de 1,6%, atingindo 157.749 pontos — o maior nível da história. A marca representa 15 altas consecutivas, algo inédito, e reflete a combinação de inflação mais baixa, expectativas de corte de juros e otimismo externo.

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Publicado em 12/11/2025

O mercado brasileiro começou a quarta-feira (12/11) em clima de otimismo e recordes. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a sessão anterior com uma expressiva alta de 1,6%, atingindo 157.749 pontos — o maior nível da história. A marca representa 15 altas consecutivas, algo inédito, e reflete a combinação de inflação mais baixa, expectativas de corte de juros e otimismo externo.

A divulgação do IPCA de outubro, que veio abaixo das expectativas (alta de apenas 0,09% no mês), impulsionou o movimento. A curva de juros futuros fechou em toda a extensão, e o mercado passou a precificar um primeiro corte da Selic já em março de 2026, após a ata do Copom reafirmar um tom mais brando e vigilante sobre o cenário inflacionário.

Ibovespa: 15 Altas Seguidas e o “Rali Eleitoral” Ganha Força

O rali da bolsa brasileira é sustentado por fatores internos e externos. Além da surpresa positiva do IPCA, a proximidade das eleições municipais e a forte temporada de balanços do 3º trimestre têm atraído fluxo estrangeiro e impulsionado ações de setores domésticos.

O recorde de 15 altas diárias foi impulsionado por grandes blue chips, como Braskem (BRKM5), que disparou 18% após divulgar resultados melhores do que o esperado, e Itaú Unibanco, que subiu 3,2% com o aumento do guidance para 2026.

Na ponta oposta, Natura (NATU3) recuou 15,7%, penalizada por resultados fracos e pela retração na receita líquida. Ainda assim, o saldo é fortemente positivo. Segundo analistas, o ambiente global favorável a emergentes e a curva de juros doméstica em queda explicam a força do movimento.

Entre os balanços desta quarta-feira, o mercado aguarda números de Banco do Brasil, Taesa, Auren, Equatorial, MRV, Direcional e Ultrapar, que podem ditar o ritmo da bolsa nos próximos dias.

Inflação Surpreende e Aumenta as Apostas de Corte da Selic

O IPCA de outubro avançou apenas 0,09% em relação a setembro, ficando bem abaixo das projeções de mercado, que esperavam alta de 0,22%. No acumulado de 12 meses, a inflação caiu de 5,17% para 4,68%, aproximando-se do centro da meta de 4,5%.

A desaceleração dos preços foi puxada por alimentos in natura, bens duráveis e energia elétrica, beneficiados pela valorização do real e pela queda nos preços de importados chineses. Por outro lado, os serviços ligados à mão de obra, como alimentação fora de casa e educação, seguem pressionados, limitando a convergência total da inflação à meta.

A ata do Copom publicada nesta semana reforçou o tom cauteloso, mas reconheceu “melhora consistente no cenário inflacionário” e redução das expectativas futuras. O documento também sinalizou que o ciclo de cortes de juros deve começar em março, com possibilidade de a Selic cair para 12% até o fim de 2026.

Dólar Abre em Queda e Projeta Estabilidade para 2025

O dólar abriu o dia cotado a R$ 5,36, registrando leve queda após dias de alta. Apesar da volatilidade provocada pelas tensões comerciais entre EUA e China, analistas acreditam que a tendência é de estabilidade no câmbio brasileiro no curto prazo.

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da FGV, a moeda americana deve oscilar entre R$ 5,50 e R$ 5,80 em 2025, sustentada pela política monetária americana e pela demanda internacional por commodities.

O economista André Braz (FGV Ibre) explica que “o câmbio pressiona o preço de itens comercializados mundialmente, e o repasse é gradual à inflação doméstica”. Ainda assim, o fortalecimento recente do real, combinado ao recuo do IPCA, reduz o impacto direto do dólar nos preços internos.

Renda Fixa: Curva de Juros Fecha e Aposta em Queda de Selic

O mercado de juros futuros refletiu o otimismo com a inflação. O DI jan/26 encerrou o pregão a 14,89% (-0,6 bps), o DI jan/27 caiu para 13,68% (-15,5 bps) e o DI jan/29 para 12,86% (-12,3 bps).

A leitura é clara: o mercado aposta que o Banco Central iniciará o afrouxamento monetário no primeiro trimestre de 2026. A inflação corrente mais benigna, somada à melhora das expectativas de longo prazo, fortalece o consenso de que a Selic pode iniciar trajetória de cortes de forma gradual.

Nos Estados Unidos, o feriado do Dia dos Veteranos manteve o mercado de Treasuries fechado, mas o dólar global (DXY) subiu 0,2%, refletindo cautela antes dos novos discursos de diretores do Federal Reserve.

Fundos Imobiliários: IFIX Estável com Tendência Positiva

O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) fechou praticamente estável, refletindo o desempenho misto entre os diferentes segmentos. Os fundos de tijolo caíram 0,04%, enquanto os fundos de papel recuaram 0,05%, mas os fundos híbridos e de fundos avançaram 0,24% e 0,07%, respectivamente.

Entre as maiores altas do dia, HABT11 subiu 2,0%, SNCI11 avançou 1,6% e LIFE11 ganhou 1,4%. Já entre as principais quedas, HCTR11 recuou 2,7%, seguido de GZIT11 (-2,0%) e VGRI11 (-2,0%).

A queda da inflação e a expectativa de corte da Selic mantêm o setor atrativo. “A curva de juros mais curta tende a beneficiar fundos com aluguéis indexados ao IPCA”, explicam analistas, prevendo que o IFIX possa testar novos recordes até o fim de 2025.

Balanços Corporativos: Resultados Mistos no 3º Trimestre

A temporada de resultados segue movimentada. Algumas empresas surpreenderam positivamente:

  • Taesa (TAEE11) reportou EBITDA apenas 1% abaixo das projeções, com dividendos de R$ 323 milhões, yield de 2,2%, e leve aumento da alavancagem para 4,1x.
  • Armac (ARML3) registrou lucro líquido de R$ 38 milhões, revertendo prejuízo e mostrando melhora operacional sólida, com margem EBITDA em alta.
  • Mills (MILS3) apresentou lucro de R$ 96 milhões, avanço de 10% na base anual, puxado por forte demanda em infraestrutura.
  • Ecorodovias (ECOR3) teve EBITDA de R$ 1,5 bilhão (+23% A/A), beneficiada por maior tráfego e tarifas melhores.
  • Vamos (VAMO3) decepcionou, com lucro líquido de R$ 51 milhões (-39% T/T) e compressão de margem devido à liquidação acelerada de ativos.

No geral, a temporada é considerada positiva e resiliente, reforçando o papel das empresas de infraestrutura, energia e locação como os pilares da retomada da bolsa.

Mercado Global e Contexto Externo: Apoio aos Emergentes

Os mercados internacionais mantêm o viés positivo após o Dow Jones renovar máximas e o S&P 500 acumular três dias consecutivos de alta. O Stoxx 600 europeu avança 0,6%, impulsionado por resultados corporativos acima do esperado e otimismo com o fim do shutdown americano.

Na Ásia, o cenário é misto: China apresentou leve alta de 0,8% no Hang Seng, enquanto o Japão registrou queda de 3,5% na SoftBank, que vendeu sua participação na Nvidia, levantando US$ 5,8 bilhões.

Esses movimentos influenciam o Brasil positivamente, pois indicam uma rotação global de portfólios em direção a ativos de valor e mercados emergentes, o que explica parte da força do real e do Ibovespa nas últimas semanas.

Mercado ESG: Brasil Avança no Crédito de Carbono

O tema ambiental também ganhou destaque. Bradesco, BNDES e Fundo Ecogreen anunciaram a criação da Ecora, primeira certificadora nacional de créditos de carbono, em parceria com a americana Aecom.

O movimento ocorre às vésperas da COP30, que será sediada no Brasil, e visa consolidar o país como líder global em sustentabilidade. Segundo estudo da PwC, o Brasil poderá gerar até 370 milhões de toneladas de créditos de carbono até 2030, nove vezes mais que a demanda doméstica prevista.

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 também refletiu o otimismo, subindo 1,9%, acompanhando o rali do Ibovespa. O mercado estima que projetos verdes e de energia limpa devam movimentar mais de US$ 185 bilhões em investimentos até 2030.

Perspectivas: Crescimento Moderado e Cautela Fiscal

Apesar do ambiente favorável, economistas alertam que o crescimento do PIB em 2026 dependerá da manutenção do arcabouço fiscal e da credibilidade do Banco Central. A ata do Copom sinalizou vigilância com o cenário global, citando riscos fiscais e de política monetária dos EUA.

No Brasil, o crescimento segue moderado, com projeções de alta de 2,1% para 2025 e 2,4% para 2026. A reforma do imposto de renda e as medidas de estímulo ao consumo ainda são vistas com cautela, embora a confiança empresarial e o crédito privado estejam se recuperando gradualmente.

Conclusão: Um Brasil de Recordes e Expectativas Positivas

O dia 12 de novembro de 2025 entra para a história do mercado financeiro brasileiro. O Ibovespa atinge recorde histórico, o IPCA surpreende positivamente, o real se estabiliza, e as expectativas de corte da Selic reacendem o otimismo dos investidores.

A conjuntura atual mostra um país com inflação sob controle, bolsa aquecida e perspectivas favoráveis de médio prazo. Ainda há desafios — sobretudo no front fiscal e na produtividade —, mas a mensagem do mercado é clara: o Brasil voltou a atrair capital estrangeiro e retomou o protagonismo entre os emergentes.

Em meio à combinação de inflação em queda, dólar estável e juros mais baixos, o ambiente é ideal para a continuação do rali de ativos brasileiros — e para que 2025 seja lembrado como o ano em que o Brasil reconquistou a confiança dos investidores globais.

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