Resumo:Nesta terça-feira, 02 de dezembro de 2025, o ouro opera em leve recuo após atingir máxima de seis semanas na véspera, negociado próximo de US$ 4.200 por onça-troy, uma queda de cerca de 1% que reflete trims de exposição por traders antes da reunião do Federal Reserve na próxima semana, onde mercados precificam 88% de probabilidade de corte de 25 pontos-base.

Publicado em 02/12/2025
Nesta terça-feira, 02 de dezembro de 2025, o ouro opera em leve recuo após atingir máxima de seis semanas na véspera, negociado próximo de US$ 4.200 por onça-troy, uma queda de cerca de 1% que reflete trims de exposição por traders antes da reunião do Federal Reserve na próxima semana, onde mercados precificam 88% de probabilidade de corte de 25 pontos-base. Essa consolidação vem após um rali que elevou o metal amarelo para níveis próximos de US$ 4.275, impulsionado por expectativas de easing e demanda física robusta de 1.313 toneladas no terceiro trimestre (US$ 146 bilhões), conforme World Gold Council. No Brasil, com o dólar comercial em R$ 5,38 (queda de 0,07% hoje), o grama de ouro 999 atinge R$ 727,48 — novo recorde histórico nominal —, consolidando o ativo como hedge imbatível contra inflação persistente acima de 5% acumulado e real volátil. Essa dinâmica reflete não só o enfraquecimento do dólar ante apostas dovish, mas também o contraste com a prata, que testa US$ 59 após dobrar de preço no ano, com Gold/Silver ratio em 72 — abaixo da média de cinco anos, mas acima da de 46 anos. Com o PCE divulgado na sexta podendo impactar apostas, o ouro mira resistências em US$ 4.220 e US$ 4.280, enquanto suportes em US$ 4.100, US$ 4.060 e US$ 3.990 protegem contra pullbacks mais profundos.
O ouro iniciou a sessão com declínio de 1% para US$ 4.200 por onça, uma retração técnica após o rali que o levou a máxima de seis semanas próxima de US$ 4.275, refletindo gerenciamento de posições por traders em um dia de agenda esvaziada nos EUA e foco em Brasília. Plataformas como TradingView mostram o metal testando o pivot de 61,8% Fibonacci em US$ 4.191, que tem servido como suporte primário no recente upswing. No Brasil, o cálculo com dólar a R$ 5,38 resulta em R$ 727,48 por grama de ouro puro — alta de 1,5% semanal e consolidando o ativo como performer anual com 55% de ganho em reais. Contratos futuros na B3 (OZ1D) cedem 0,4%, enquanto ETFs como GOLD11 veem outflows moderados pós-feriado de Ação de Graças, mas inflows acumulados de US$ 26 bilhões YTD globalmente sustentam o piso. O índice de ouro, conforme FOREX.com, indica suporte firme em US$ 4.090, com resistências imediatas em US$ 4.220 e US$ 4.280, destacando viés altista que pode ser impulsionado por PCE fraco na sexta. Com o dólar fraco (DXY em 99,419, -0,01%), o ouro beneficia-se de yields reais negativos, enquanto a prata, com demanda industrial em solar e EVs, dobra de preço no ano e testa US$ 59, com ratio Gold/Silver em 72 sinalizando subvalorização relativa que pode acabar em breve.
O recuo do ouro hoje reflete hesitação ante a reunião do Fed em 10 de dezembro, mas o viés dovish domina com 88% de chance de corte de 25 pb, apoiado por contração manufatureira pelo nono mês consecutivo em novembro. Jerome Powell evitou comentários sobre política monetária em evento na Universidade de Stanford na véspera, mantendo suspense e abrindo espaço para apetite por risco. A taxa americana em 3,75–4,00% contrasta com Selic em 15%, atraindo carry trade ao Brasil e enfraquecendo o dólar. O PCE na sexta pode impactar: leitura abaixo de 0,2% m/m reforça easing e impulsiona ouro para US$ 4.280, enquanto acima reacende hawkish. Globalmente, easing sincronizado (Fed, ECB, BoE) pode reacender guerras cambiais como em 2008, impulsionando ouro como refúgio — em 2011, prata subiu para US$ 50 em fase similar. Inflação persistente acima de 2% nos EUA, com repasse ao varejo, eleva demanda por metais, enquanto Silver Institute projeta déficit de 95 milhões de onças em 2025, com thrifting em solar reduzindo uso de prata sem comprometer funcionalidade.
Tecnicamente, o ouro consolida em fase de pullback dentro de tendência bullish, caindo 1% para US$ 4.200 após rejeição na linha descendente do pico de outubro. O 61,8% Fibonacci em US$ 4.191 atua como pivot, com suporte no supertrend em US$ 4.266 (flip bullish) e SAR parabólico abaixo do preço, indicando ausência de reversão. RSI de 14 dias em 57 dá espaço para upside antes de sobrecompra, MACD inclinado para cima aguardando estímulo de PCE. Resistências em US$ 4.220 (teto do canal) e US$ 4.280 (extensão 161,8%) são alvos se romper US$ 4.275; suportes em US$ 4.100 (38,2% Fibonacci), US$ 4.060 e US$ 3.990 protegem contra deeper pullbacks. Para prata, teste de US$ 59 (máxima anual) com suporte em US$ 58 e target em US$ 60 se demanda industrial (+15% em solar) persistir, com ratio Gold/Silver em 72 abaixo da média de 5 anos mas acima de 46 anos, sinalizando fim da subvalorização e movimento alinhado com ouro.
Com dólar em R$ 5,38 (-0,07% hoje), o ouro em reais atinge R$ 727,48 por grama — alta de 2% semanal e recorde que reflete força global + câmbio favorável. A onça vale R$ 22.400, com ouro físico 18k acima de R$ 550 o grama em varejo, impulsionando demanda por barras e joias como hedge contra IPCA de 5% acumulado. Fundos de ouro e contratos na B3 veem volume de R$ 500 milhões diário, com GOLD11 subindo 0,3% na abertura. Para brasileiros, o metal protege contra inflação persistente e risco fiscal, com projeções do Boletim Focus para IPCA 2025 em 4,2% e Selic em 15% atraindo carry trade, mas exposto a volatilidade cambial. Prata em reais a R$ 1,68/gr beneficia-se de demanda verde, com previsão de R$ 1,80 se ratio Gold/Silver cair para 75.
O ouro resiste a pullbacks graças a demanda física recorde: 1.313 toneladas no Q3 (+5% YoY), com bancos centrais comprando 37 toneladas líquidas e investimentos em ETFs somando 94 toneladas (US$ 26 bilhões YTD). Prêmios em Xangai de US$ 28/onça indicam escassez asiática, enquanto déficits fiscais globais e tensões geopolíticas elevam o apelo refúgio. Inflação nos EUA desacelerando para 2% mas com risco de “arraigada” (ata FOMC) reforça o caso altista, com Waller endossando corte em dezembro por trabalho fraco. Para prata, déficit de 95 milhões de onças em 2025 e demanda em solar/EVs (+15%) sustentam upside, com thrifting reduzindo uso sem comprometer eficiência, mas questionável em células solares após corte pós-2011.
A semana será decisiva com PCE Core na sexta: abaixo de 0,2% m/m impulsiona ouro para US$ 4.220–4.280 e prata para US$ 60; acima reacende hawkish e testa US$ 4.100 para ouro e US$ 58 para prata. Para dezembro, rompimento acima de US$ 4.220 mira US$ 4.381 histórico; abaixo de US$ 4.060, US$ 3.990. Para prata, acima de US$ 59 target US$ 60 em 2025. Em 2026, ouro US$ 4.500 e prata US$ 59 com inflação e desdolarização.
O ouro em US$ 4.200 (R$ 22.400 onça) e R$ 727,48 grama consolida bullish com suportes US$ 4.100 e alvos US$ 4.280. Para brasileiros, hedge essencial contra inflação. Use corretoras reguladas — verifique no WikiFX SkyEye. Em 2025, metais são proteção, não especulação.
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