Resumo:A ProMarkets Finance, que se vende como uma plataforma de trading de ponta alimentada por Inteligência Artificial (IA), está envolvida em um dos casos mais graves e elaborados de possível fraude financeira relatados à WikiFX. O testemunho detalhado do investidor brasileiro "Alenkar" expõe uma operação sofisticada que, partindo de um saque teste bem-sucedido, escalou para uma venda pressionada extrema, culminando em uma dívida fictícia de US$ 25 mil via "carta de crédito" e no bloqueio total do acesso a um saldo aparente de US$ 73 mil.

Publicado em 17/12/2025
Resumo: A ProMarkets Finance, que se vende como uma plataforma de trading de ponta alimentada por Inteligência Artificial (IA), está envolvida em um dos casos mais graves e elaborados de possível fraude financeira relatados à WikiFX. O testemunho detalhado do investidor brasileiro “Alenkar” expõe uma operação sofisticada que, partindo de um saque teste bem-sucedido, escalou para uma venda pressionada extrema, culminando em uma dívida fictícia de US$ 25 mil via “carta de crédito” e no bloqueio total do acesso a um saldo aparente de US$ 73 mil. Este artigo desmonta a narrativa da corretora, revela sua ausência total de regulamentação — um fato verificado que lhe rendeu uma pontuação catastrófica de 1.36/10 — e alerta os investidores para um golpe forex de alta complexidade que explora a ganância e o medo das vítimas.
A narrativa do investidor “Alenkar”, datada de 23 de dezembro de 2023, não é um simples relato de problemas de saque; é a crônica de uma operação de fraude meticulosamente orquestrada. A sequência segue um padrão clássico, porém intensificado:

Este caso é a definição pura de uma corretora fraudulenta operando um esquema Ponzi moderno, onde novos depósitos (e agora, dívidas induzidas) são usados para criar a ilusão de lucratividade, enquanto o suporte desaparece quando a vítima está drenada.

A ProMarkets Finance tenta se diferenciar no saturado mercado forex com um discurso tecnológico. Sediada nas Ilhas Virgens Britânicas e operando há 2-5 anos, sua principal alegação é oferecer uma plataforma de negociação alimentada por IA.
Toda essa fachada tecnológica serve para mascarar a característica mais fundamental e perigosa da empresa.
Este é o ponto que transforma todas as suspeitas em certeza de risco extremo. Conforme verificado e destacado pela WikiFX em 17 de dezembro de 2025:
“Verificado: o comerciante não possui uma licença válida. Por favor, esteja alerta!” e “Nenhuma informação regulamentar válida foi identificada”.
A ProMarkets Finance é uma corretora não regulamentada. Não possui licença da FCA, ASIC, CySEC, CVM ou qualquer autoridade respeitável. Sua sede nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal conhecido por registros empresariais opacos, é escolhida justamente para dificultar a fiscalização e a responsabilização.

A pontuação de 1.36/10 na WikiFX (empatando com a infame Warren Bowie & Smith) não é um acidente. É a quantificação matemática deste risco inaceitável.
O caso da ProMarkets Finance ilustra riscos que vão além da simples corretora golpista:
1. Engenharia Social e Coação Financeira: A criação da falsa carta de crédito e da ameaça de multa de 20% é um abuso psicológico. Transforma a vítima de investidor em refém de uma dívida inexistente, usando seu medo de perder tudo para extrair mais capital.
2. Simulação de Complexidade e Autoridade: O uso de jargões como “carta de crédito”, “escalte na conta”, “operar petróleo e ouro” e o próprio discurso da IA serve para intimidar o investidor leigo e fazer com que ele duvide de seu próprio entendimento, submetendo-se à “autoridade” do fraudador.
3. Manipulação de Saldos e Retornos Falsos: A exibição de US$ 73.000 na plataforma é um retorno falso clássico. É um número em um banco de dados, não um ativo real e resgatável. Serve para acalmar a vítima temporariamente (“veja, seu dinheiro cresceu!”) e, paradoxalmente, prendê-la, pois ela agora espera acessar essa fortuna ilusória.
4. Suporte Fantasma e Ciclo de Abuso: O padrão de comunicação intensa no início (ligações diárias) e seu posterior desaparecimento é tático. A vítima é bombardeada com atenção durante a fase de captação e depois ignorada na fase de resgate, ficando isolada em sua angústia.
5. Alvo ao Investidor Brasileiro: O relato em português e as táticas de pressão indicam um foco no mercado brasileiro, onde a desinformação sobre o funcionamento do forex e a busca por altos retornos podem criar vítimas vulneráveis.
Para não cair em uma armadilha tão elaborada, a diligência deve ser rigorosa:
O caso de “Alenkar” é uma das denúncias mais graves e bem documentadas de golpe financeiro online já analisadas. Ele vai além de um problema de saque e revela uma operação predatória que utiliza falsa sofisticação tecnológica (IA) e instrumentos financeiros fictícios (carta de crédito) para despojar investidores não apenas de suas economias, mas de sua saúde financeira futura, levando-os ao endividamento.
A pontuação de 1.36/10 da WikiFX é mais do que merecida; é um serviço público. Ela reflete a ausência total de regulamentação, as práticas fraudulentas relatadas, a falta de transparência e o alto risco de perda total do capital. A ProMarkets Finance não é uma corretora; é um esquema organizado para aplicar golpes.
Para o investidor brasileiro e de qualquer nacionalidade, a lição é cristalina: nunca, sob nenhuma circunstância, invista ou negocie através de uma corretora não regulamentada. A busca por retornos elevados nunca justifica o risco de lidar com uma entidade que opera nas sombras, sem prestar contas a ninguém. A proteção do seu capital começa com a escolha de um intermediário que opere sob a supervisão rígida de uma autoridade financeira respeitada. A ProMarkets Finance, com sua licença inexistente e suas táticas abusivas, representa exatamente o oposto do que um investidor deve buscar: segurança, transparência e integridade.
Aviso da WikiFX: Pontuação baixa, por favor, fique longe!
