Resumo:Diante desse contexto, este artigo analisa os impactos dessas movimentações no mercado cambial e apresenta estratégias para traders de Forex maximizarem seus resultados.
O cenário econômico global continua volátil, influenciado por altas nos rendimentos dos Treasuries, incerteza sobre os juros no Brasil e uma queda na confiança da indústria. O dólar abriu o dia (26/02/2025) em leve valorização, refletindo a alta dos juros futuros no Brasil e o fortalecimento da moeda americana frente ao real.
Enquanto isso, o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) apontou um crescimento forte no crédito, mesmo com taxas de juros elevadas, e destacou preocupações com o alto endividamento das famílias e empresas. Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 0,1 ponto em fevereiro, sinalizando pessimismo no setor produtivo.
Diante desse contexto, este artigo analisa os impactos dessas movimentações no mercado cambial e apresenta estratégias para traders de Forex maximizarem seus resultados.
Os juros futuros no Brasil abriram a quarta-feira com viés de alta, impulsionados pelo avanço dos rendimentos dos Treasuries americanos e pela leve valorização do dólar frente ao real.
Entre os principais contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), o DI para janeiro de 2026 subiu para 14,605%, enquanto o DI para 2027 avançou para 14,510%. Esse movimento reflete a expectativa de que o Banco Central brasileiro possa manter os juros elevados por mais tempo, devido às incertezas sobre a inflação e o crescimento econômico.
A alta dos juros futuros tende a fortalecer o real, pois torna os investimentos em renda fixa no Brasil mais atrativos para o capital estrangeiro. No entanto, com o avanço dos Treasuries americanos, o dólar continua pressionado, o que pode gerar oportunidades para operações de curto prazo no par USD/BRL.
O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do Banco Central divulgou uma ata destacando o forte crescimento do crédito no Brasil, apesar dos juros elevados. Esse aumento se deu, principalmente, entre micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que já apresentam sinais de alto endividamento.
O relatório também apontou incertezas sobre a sustentabilidade fiscal do país e alertou que políticas que reduzam a volatilidade dos ativos e aumentem a previsibilidade econômica são essenciais para garantir a estabilidade financeira.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,1 ponto em fevereiro, atingindo 98,3 pontos. Embora a queda seja leve, ela reflete uma preocupação maior do setor produtivo com a demanda interna e os custos de produção.
Esse cenário pode indicar uma desaceleração econômica, impactando negativamente a atratividade do real para investidores estrangeiros e favorecendo o dólar no médio prazo.
O cenário econômico segue instável, com juros futuros em alta, crédito em expansão e queda na confiança da indústria. O dólar se mantém volátil, refletindo a disputa entre o fortalecimento dos Treasuries e a política monetária brasileira.
Para traders de Forex, esse ambiente oferece oportunidades estratégicas, principalmente no par USD/BRL, além da possibilidade de diversificação em moedas de economias correlacionadas. Monitorar os próximos desdobramentos será essencial para aproveitar as oscilações do mercado e ajustar as operações conforme as mudanças no cenário macroeconômico.
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