Resumo:Neste artigo, exploramos o preço do dólar hoje, o contexto por trás dessas oscilações e os fatores que influenciam o mercado forex neste momento, oferecendo uma análise completa para traders e investidores.
O par USD/BRL, que reflete a cotação do dólar americano em relação ao real brasileiro, abriu o dia 10 de abril de 2025 com alta de 0,22%, atingindo R$ 5,8604, e escalou para R$ 5,905 até às 11h43 (horário de Brasília), um aumento de 1,02%. Após uma queda expressiva de 2,53% na véspera, quando encerrou a R$ 5,8467, a moeda americana reflete um cenário de volatilidade impulsionado por decisões tarifárias de Donald Trump, tensões comerciais entre EUA e China, e novos dados econômicos globais. Neste artigo, exploramos o preço do dólar hoje, o contexto por trás dessas oscilações e os fatores que influenciam o mercado forex neste momento, oferecendo uma análise completa para traders e investidores.
O dólar comercial iniciou a quinta-feira cotado a R$ 5,84 para compra e venda, com o dólar turismo em R$ 6,08, segundo dados matinais. Ao longo do dia, however, a moeda subiu, alcançando R$ 5,905 no mercado à vista, após registrar uma máxima de R$ 6,0973 na quarta-feira (9) e uma mínima de R$ 5,829 na mesma sessão. Essa variação reflete a reação dos mercados às recentes decisões de Trump e aos indicadores econômicos divulgados, que mexeram com a percepção de risco global.
Na quarta-feira, o USD/BRL despencou 2,53%, saindo de uma alta intradiária de R$ 6,0973 para fechar a R$ 5,8467, uma queda de cerca de 25 centavos. Esse movimento foi desencadeado pelo anúncio de Trump de uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas contra países que não retaliaram os EUA, reduzindo essas taxas para 10%. No entanto, a China, maior parceira comercial do Brasil ao lado dos EUA, viu suas tarifas elevadas para 125%, intensificando a guerra comercial entre as duas potências. Hoje, a cautela voltou a dominar, empurrando o dólar novamente para perto dos R$ 5,90.
A oscilação do USD/BRL está diretamente ligada às decisões comerciais de Donald Trump, que têm agitado os mercados globais. Na semana passada, Trump anunciou tarifas de 54% sobre produtos chineses, levando Pequim a retaliar com 34% sobre mercadorias americanas. Os EUA responderam com 104%, e a China elevou sua taxa para 84%. Na quarta-feira (9), Trump escalou ainda mais, impondo 125% sobre importações chinesas, enquanto ofereceu uma trégua de 90 dias para outros países, como o Brasil, que não retaliaram, mantendo uma tarifa universal de 10%.
Essa pausa trouxe alívio temporário aos mercados. A Nasdaq em Nova York disparou 12%, marcando seu maior ganho diário desde 2001, e o Ibovespa também fechou em alta expressiva. O dólar, que vinha sendo pressionado como ativo de refúgio seguro, perdeu força contra o real na véspera, mas a incerteza sobre os impactos de longo prazo da disputa EUA-China — estimada pela OMC como uma possível queda de 80% no comércio entre os dois — trouxe de volta a cautela nesta quinta-feira.
Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, resumiu o sentimento: “Há alívio, mas reticência em relação à China, o único ponto de intransigência de Trump. É um movimento entre cautela e esperança.” Para o Brasil, que depende tanto da China (exportação de commodities como minério) quanto dos EUA, essas tensões criam um cenário de volatilidade no mercado forex.
Além das tarifas, indicadores econômicos recentes influenciaram o USD/BRL. Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) de março caiu 0,1%, ante alta de 0,2% em fevereiro, ficando abaixo da projeção de +0,1% da Reuters. A inflação anualizada recuou para 2,4%, e o núcleo do CPI subiu apenas 0,1%, contra uma expectativa de 0,3%. Esses números, impulsionados por custos menores de energia, aumentaram as apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve, com projeções de 1 ponto percentual de afrouxamento até o fim de 2025, contra 0,75 ponto na véspera. Isso enfraqueceu o dólar no exterior, com o índice DXY caindo 1,29%, para 101,620.
No Brasil, o IBGE informou que o setor de serviços cresceu em fevereiro, superando expectativas graças ao desempenho do setor de informação e comunicação. Esse dado positivo contrasta com desafios fiscais e inflacionários domésticos, mas não foi suficiente para sustentar a valorização do real diante das pressões externas.
Para quem busca adquirir dólar em espécie, casas de câmbio e bancos são as opções principais. Em cidades como Belém, o aplicativo Câmbio Legal, do Banco Central, ajuda a localizar instituições autorizadas e consultar o VET (Valor Efetivo Total), que inclui taxas e o IOF de 1,1%. O BC alerta contra o mercado paralelo devido ao risco de falsificações.
O USD/BRL deve permanecer volátil enquanto as negociações tarifárias avançam e os efeitos da disputa EUA-China se desdobram. A pausa de 90 dias oferece um respiro, mas a incerteza sobre a economia chinesa e os próximos passos do Federal Reserve mantêm os traders atentos. No curto prazo, o par pode oscilar entre R$ 5,85 e R$ 6,00, dependendo do fluxo de notícias e da reação dos mercados emergentes.
Para investidores no mercado forex, a gestão de risco é essencial. Ferramentas como stop loss e análise técnica no MetaTrader 5 podem ajudar a navegar esse cenário. A WikiFX recomenda acompanhar indicadores como taxas de câmbio, pips e spreads, e priorizar corretoras regulamentadas para proteger o capital.
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