Resumo:O mercado de câmbio brasileiro inicia esta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, em meio a uma forte volatilidade causada por eventos globais e domésticos. O dólar abriu cotado a R$ 5,48 e segue pressionado pela expectativa em torno do simpósio de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve, e pelas incertezas no impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Publicado em 21/08/2025
Sumário
1. Introdução
O mercado de câmbio brasileiro inicia esta quinta-feira, 21 de agosto de 2025, em meio a uma forte volatilidade causada por eventos globais e domésticos. O dólar abriu cotado a R$ 5,48 e segue pressionado pela expectativa em torno do simpósio de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve, e pelas incertezas no impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
O cenário gera apreensão não apenas entre economistas e gestores de fundos, mas também entre traders de Forex, que acompanham cada variação da moeda para identificar oportunidades de curto e médio prazo.
2. Cotação do dólar hoje (21/08/2025)
Às 9h10, o dólar à vista operava em alta de 0,24%, a R$ 5,486 na venda. Já o contrato futuro de primeiro vencimento, negociado na B3, subia 0,17%, a R$ 5,500.
Na quarta-feira (20/08), a moeda norte-americana havia fechado em baixa de 0,49%, a R$ 5,4728, após ter iniciado o pregão a R$ 5,5036.
3. Contexto internacional: Jackson Hole e política monetária do Fed
O grande destaque do dia é o início do simpósio de Jackson Hole, evento anual do Federal Reserve que reúne autoridades monetárias globais. O aguardado discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, previsto para amanhã, será o ponto alto da semana.
As expectativas do mercado giram em torno de um possível corte de 0,25 ponto percentual nos juros em setembro. Atualmente, cerca de 80% dos investidores já precificam essa redução, segundo dados do mercado futuro.
Um discurso mais hawkish (duro contra a inflação) de Powell poderia fortalecer ainda mais o dólar no curto prazo, enquanto uma fala mais dovish (sinalizando cortes de juros) abriria espaço para queda da moeda.
4. Impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos
O outro fator que pressiona o real é o conflito tarifário entre Brasil e EUA. Desde que o governo norte-americano anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, as negociações se arrastam sem avanços.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as condições impostas por Washington são “constitucionalmente impossíveis”, o que aumenta o risco de deterioração nas relações comerciais.
Para os investidores, isso gera incertezas sobre o fluxo de comércio exterior e pode comprometer a competitividade de setores estratégicos, como o agronegócio e a indústria de base.
5. Impactos da alta do dólar no Brasil
A valorização do dólar não afeta apenas os mercados financeiros. Seus efeitos se espalham por toda a economia:
5.1 Inflação
Com o dólar acima de R$ 5,40, produtos importados — como trigo, combustível e eletrônicos — ficam mais caros, pressionando a inflação.
5.2 Importações e exportações
Enquanto os importadores sofrem, o setor exportador tende a ganhar competitividade. No entanto, a falta de previsibilidade no câmbio dificulta a gestão de contratos futuros.
5.3 Mercado de capitais
O Ibovespa costuma ser afetado pelo movimento da moeda. Alta do dólar pode gerar fuga de capital estrangeiro, enquanto setores exportadores, como papel e celulose, mineração e agricultura, podem se beneficiar.
6. Estratégias para investidores de Forex
Diante de tanta volatilidade, o investidor de Forex precisa adotar estratégias de proteção e diversificação:
6.1 Gestão de risco
6.2 Oportunidades em pares de moedas
6.3 Diversificação
7. Perspectivas futuras: o que esperar do câmbio em 2025
Economistas projetam que o dólar deve se estabilizar em torno de R$ 5,80 até o final do ano. No entanto, fatores como:
serão determinantes para a trajetória da moeda.
8. Conclusão
O dia 21 de agosto de 2025 reforça a importância do câmbio como termômetro da economia brasileira e global. O investidor que acompanha de perto a cotação do dólar deve se manter atento ao simpósio de Jackson Hole, às relações comerciais do Brasil e aos dados fiscais domésticos, como a arrecadação da Receita Federal.
Para o trader de Forex, o momento é de cautela estratégica, com gestão de risco redobrada e análise constante dos fatores macroeconômicos que influenciam o preço da moeda norte-americana.
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