Resumo:Nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, o dólar comercial opera em leve alta ante o real brasileiro, recuperando parte das perdas da véspera em um dia marcado por liquidez reduzida devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Às 9h08, a moeda norte-americana subia 0,15%, cotada a R$ 5,343 na venda, enquanto o contrato futuro para dezembro — o mais negociado na B3 — cedia 0,91%, operado a R$ 5,3360.

Publicado em 27/11/2025
Nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, o dólar comercial opera em leve alta ante o real brasileiro, recuperando parte das perdas da véspera em um dia marcado por liquidez reduzida devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. Às 9h08, a moeda norte-americana subia 0,15%, cotada a R$ 5,343 na venda, enquanto o contrato futuro para dezembro — o mais negociado na B3 — cedia 0,91%, operado a R$ 5,3360. No mercado de turismo, o dólar registrava compra em R$ 5,404 e venda em R$ 5,584, com prêmio adicional para transações em espécie. Esse movimento reflete a volatilidade típica de dias com volume baixo, agravada pela proximidade da formação da Ptax na sexta-feira, taxa de referência do Banco Central para contratos futuros. O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, avançava 0,04%, para 99,633, enquanto o dólar valorizava-se contra a maioria das divisas desenvolvidas e emergentes, incluindo o euro (EUR/USD -0,1% em 1,1520) e o peso mexicano (+0,17%).
A sessão abriu com o dólar à vista exibindo valorização de 0,22% perto das 9h20, cotado a R$ 5,3461, em linha com o movimento global de leve apreciação da moeda americana. O euro comercial subia 0,12%, para R$ 6,1918, destacando a pressão seletiva sobre o real em um dia de feriado nos EUA, que fecha Wall Street e reduz fluxos internacionais. No Brasil, o foco está no Caged de outubro, com expectativa de criação de 105 mil vagas formais, um número que pode influenciar percepções sobre a economia doméstica em meio a inflação persistente e Selic elevada em 15% ao ano. A reunião mensal do Conselho Monetário Nacional (CMN) também é monitorada de perto, especialmente após a liquidação do Banco Master, que adiciona ruído ao sistema financeiro. No acumulado de 2025, o dólar já subiu 13,61% no ano passado, mas projeções para este ano indicam estabilização em torno de R$ 5,80, com leve queda nominal impulsionada por diferencial de juros favorável ao Brasil. Analistas apontam que o repasse de custos do dólar alto impacta diretamente o varejo, elevando preços de importados e contribuindo para inflação acima da meta, com IPCA projetado em 4,2% para 2025.
O leve avanço do dólar hoje ocorre em meio a debates sobre a probabilidade de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro, com ativos precificando 80,7% de chance de redução de 25 pontos-base, contra 19,3% de manutenção. A taxa americana está na faixa de 3,75% a 4,00%, contrastando com a Selic em 15%, diferencial que atrai fluxos para o Brasil e pressiona o dólar para baixo em dias normais. No entanto, o feriado de Ação de Graças reduz volume global, adicionando volatilidade e permitindo recuperação técnica da moeda americana. A ata da última reunião do FOMC, divulgada na semana passada, mostrou divisão interna com viés hawkish contra inflação “arraigada”, mas dados econômicos atrasados pelo shutdown — como payroll de outubro — serão decisivos. Se o Caged brasileiro vier forte, reforçando economia doméstica, o real pode ganhar tração; números fracos reacenderiam preocupações com desaceleração, beneficiando o dólar. Globalmente, tensões comerciais EUA-China e guerra na Ucrânia mantêm inflação persistente, com especialistas prevendo que o dólar alto repasse custos ao varejo brasileiro, elevando preços de eletrônicos e combustíveis em até 10% no curto prazo.
No Brasil, a agenda desta quinta-feira é dominada pelo Caged de outubro e pela reunião do CMN, que ganha atenção extra após a liquidação extrajudicial do Banco Master, sinalizando rigor regulatório do BC. Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, deve ser monitorado por pistas sobre a trajetória da Selic, especialmente após declarações recentes defendendo taxas restritivas para combater inflação. Com déficit em transações correntes de US$ 5,121 bilhões em outubro, o real enfrenta pressão externa, mas o diferencial de juros atrai carry trade, mitigando impactos. O cenário político-eleitoral, com negociações sobre reformas fiscais e eleições municipais, adiciona ruído, com risco de piora no sentimento se atrasos ocorrerem. Analistas como Fernando Haddad, ministro da Fazenda, classificaram intervenções do BC como “corretas” no fim de 2024, projetando estabilização do dólar em R$ 5,80 para 2025, mas com viés de alta se inflação persistir acima de 4%.
Do ponto de vista gráfico, o USD/BRL mostra recuperação técnica após romper o suporte em R$ 5,33 na véspera, testando agora resistência em R$ 5,3461 com alta de 0,22%. O gráfico de 1 hora exibe candle de engulfing bullish, com RSI em 52 indicando equilíbrio e MACD inclinado para cima. Suportes imediatos em R$ 5,3336 (fechamento anterior) e R$ 5,32 psicológico protegem contra pullbacks, enquanto resistências em R$ 5,35 e R$ 5,38 (média de 20 dias) miram alta se liquidez baixa amplificar movimentos. Para traders intradiários, setups de compra em R$ 5,34 com stop abaixo de R$ 5,33 e target em R$ 5,35 são atraentes, especialmente com Ptax na sexta adicionando volatilidade. No semanal, o par consolida em canal ascendente desde junho, com viés altista se romper R$ 5,38.
O dólar não é fenômeno isolado: o DXY avança 0,04% para 99,633, valorizando-se contra euro (EUR/USD -0,1% em 1,1520), libra (GBP/USD -0,05% em 1,3075) e iene (USD/JPY +0,2% em 157,10). Pares emergentes como peso mexicano e rand sul-africano cedem terreno, refletindo aversão ao risco em dia de feriado nos EUA. Commodities como Brent em US$ 74,50 (+0,4%) beneficiam o real, mas inflação global persistente eleva custos de importados, com repasse ao varejo brasileiro estimado em 5-10% para 2025.
Com feriado nos EUA hoje e Black Friday amanhã, liquidez cai e volatilidade sobe, com foco na Ptax sexta. Caged forte pode pressionar dólar para baixo de R$ 5,33, enquanto fraco reacende hawkish no BC. Para 2025, especialistas projetam dólar em R$ 5,80, com leve queda nominal, mas alta persistente se inflação não cair. Fatores como diferencial de juros e déficits externos mantêm viés de alta, com repasse ao varejo elevando preços e inflação.
O dólar hoje em R$ 5,343 (+0,15%) reflete liquidez baixa e foco em Caged, com real vulnerável a dados fracos. Para traders, priorize risco com stop-loss. Verifique corretoras no WikiFX SkyEye para evitar fraudes. Em 2025, Forex exige cautela com inflação persistente.
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