A Lucrado, uma corretora sediada nas Ilhas Marshall, vem enfrentando denúncias alarmantes de clientes que apontam práticas abusivas, dificuldades para saque e promessas enganosas de retornos elevados. Casos recentes destacam problemas como o congelamento de contas, manipulação de operações e suporte ao cliente ineficiente, levantando sérias dúvidas sobre a legitimidade da empresa. Mesmo promovendo-se como uma corretora inovadora com tecnologia de ponta, a Lucrado não possui regulamentação válida e opera em uma jurisdição de alto risco. Essas condições criam um ambiente onde investidores ficam vulneráveis a esquemas fraudulentos. Este artigo aprofunda-se nos relatos de fraudes, analisa os serviços prestados e fornece recomendações para proteger investidores desses riscos. Casos Suspeitos Relatados por Clientes Um dos relatos mais emblemáticos envolvendo a Lucrado é o de “FX1062322591”, residente no México. Ele foi atraído por promessas de lucros elevados em negociações de petróleo e, inicialmente, obteve pequenos retornos que aumentaram sua confiança na corretora. No entanto, à medida que os valores aumentavam, a corretora começou a exigir pagamentos de “impostos adicionais” para liberar os fundos, levando o cliente a um prejuízo significativo. Outro cliente, baseado na Ásia, relatou que enfrentou interrupções frequentes durante momentos de alta volatilidade no mercado. Ele explicou que suas ordens eram frequentemente rejeitadas ou executadas com atrasos, o que resultava em perdas financeiras. A ausência de explicações claras ou suporte eficiente agravou ainda mais a experiência negativa. Na Europa, um trader denunciou práticas de manipulação de spreads pela Lucrado. Ele afirmou que, durante negociações críticas, os spreads aumentaram repentinamente, eliminando qualquer chance de lucro. Essa prática, frequentemente associada a corretoras não regulamentadas, reforça a percepção de comportamento antiético. Além disso, relatos de clientes da América Latina indicam que a corretora frequentemente bloqueia contas sob alegação de “atividades suspeitas”. Essas acusações raramente são justificadas e tornam quase impossível para os clientes acessar seus fundos. O suporte ao cliente, nesses casos, simplesmente deixa de responder, criando um ciclo de frustração e impotência. Esses casos refletem um padrão de comportamento típico de corretoras não regulamentadas, onde os clientes ficam sem amparo em situações de abuso. A ausência de um órgão regulador ativo piora a situação, dificultando a busca por soluções ou compensações.