2025-06-25 17:04

Na indústriaSelic, Oriente Médio e o Impacto no Forex Brasilei
A recente ata do Copom de 24 de junho de 2025 trouxe uma pausa no ciclo de alta da Selic, mantendo a taxa em 15%, o maior patamar desde 2006. Após uma elevação acumulada de 450 pontos-base desde setembro, o Banco Central optou por observar os efeitos defasados da política monetária diante de uma inflação que permanece acima da meta de 3%. As projeções para 2026 são de 3,6% (BC) e 4,5% (mercado), o que mantém o cenário restritivo. A política monetária atual favorece o fortalecimento do real, pois os juros elevados atraem capital estrangeiro, especialmente em um contexto de possível corte de juros nos EUA. O par USD/BRL operou próximo a R$ 5,50, com potencial de queda até R$ 5,40. No entanto, a persistência inflacionária e sinais mistos da economia, como desaceleração no comércio e serviços, exigem cautela. Investidores devem acompanhar de perto os dados do IPCA e os indicadores de atividade. No cenário externo, o cessar-fogo entre Israel e Irã reduziu a aversão ao risco, derrubou o preço do petróleo e enfraqueceu o dólar, cujo índice DXY caiu para abaixo de 98. Esse movimento beneficiou moedas emergentes como o real. Ainda assim, os riscos geopolíticos permanecem e podem reverter o fluxo caso haja nova escalada no conflito. A política fiscal também influencia o câmbio. O Copom destacou a importância de uma condução responsável dos gastos públicos. A proposta de redução de subsídios tributários é positiva, mas a dificuldade de conter gastos pode afetar a confiança do mercado. Um pacote fiscal crível fortalece o real, enquanto desvios aumentam o prêmio de risco e pressionam o USD/BRL. Para os investidores, a combinação de juros altos e cenário internacional volátil recomenda estratégias como carry trade (comprando BRL e vendendo USD), swing trading com foco nos níveis técnicos (R$ 5,40 a R$ 5,60) e o uso de hedge para proteção contra choques. Em suma, o momento favorece o real no curto prazo, mas os riscos inflacionários, fiscais e externos exigem monitoramento constante. Investidores devem ajustar posições com base em dados econômicos e eventos globais, mantendo estratégias defensivas e disciplina no gerenciamento de risco.
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Selic, Oriente Médio e o Impacto no Forex Brasilei
| 2025-06-25 17:04
A recente ata do Copom de 24 de junho de 2025 trouxe uma pausa no ciclo de alta da Selic, mantendo a taxa em 15%, o maior patamar desde 2006. Após uma elevação acumulada de 450 pontos-base desde setembro, o Banco Central optou por observar os efeitos defasados da política monetária diante de uma inflação que permanece acima da meta de 3%. As projeções para 2026 são de 3,6% (BC) e 4,5% (mercado), o que mantém o cenário restritivo. A política monetária atual favorece o fortalecimento do real, pois os juros elevados atraem capital estrangeiro, especialmente em um contexto de possível corte de juros nos EUA. O par USD/BRL operou próximo a R$ 5,50, com potencial de queda até R$ 5,40. No entanto, a persistência inflacionária e sinais mistos da economia, como desaceleração no comércio e serviços, exigem cautela. Investidores devem acompanhar de perto os dados do IPCA e os indicadores de atividade. No cenário externo, o cessar-fogo entre Israel e Irã reduziu a aversão ao risco, derrubou o preço do petróleo e enfraqueceu o dólar, cujo índice DXY caiu para abaixo de 98. Esse movimento beneficiou moedas emergentes como o real. Ainda assim, os riscos geopolíticos permanecem e podem reverter o fluxo caso haja nova escalada no conflito. A política fiscal também influencia o câmbio. O Copom destacou a importância de uma condução responsável dos gastos públicos. A proposta de redução de subsídios tributários é positiva, mas a dificuldade de conter gastos pode afetar a confiança do mercado. Um pacote fiscal crível fortalece o real, enquanto desvios aumentam o prêmio de risco e pressionam o USD/BRL. Para os investidores, a combinação de juros altos e cenário internacional volátil recomenda estratégias como carry trade (comprando BRL e vendendo USD), swing trading com foco nos níveis técnicos (R$ 5,40 a R$ 5,60) e o uso de hedge para proteção contra choques. Em suma, o momento favorece o real no curto prazo, mas os riscos inflacionários, fiscais e externos exigem monitoramento constante. Investidores devem ajustar posições com base em dados econômicos e eventos globais, mantendo estratégias defensivas e disciplina no gerenciamento de risco.
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