Resumo:Nesta quinta-feira, 04 de dezembro de 2025, o dólar comercial opera em leve queda ante o real brasileiro, estendendo o movimento de aversão ao risco global da véspera e refletindo dados econômicos domésticos mais fracos que o esperado, com o PIB do terceiro trimestre crescendo apenas 0,1% na comparação trimestral contra projeção de +0,2%.

Publicado em 04/12/2025
Nesta quinta-feira, 04 de dezembro de 2025, o dólar comercial opera em leve queda ante o real brasileiro, estendendo o movimento de aversão ao risco global da véspera e refletindo dados econômicos domésticos mais fracos que o esperado, com o PIB do terceiro trimestre crescendo apenas 0,1% na comparação trimestral contra projeção de +0,2%. Às 9h59, a moeda norte-americana cedia 0,11%, cotada a R$ 5,3355 na venda, enquanto o contrato futuro para janeiro — o mais líquido na B3 — caía 0,22%, negociado a R$ 5,3295. No mercado de turismo, o dólar registrava compra em R$ 5,404 e venda em R$ 5,584, com prêmio adicional para transações em espécie. Esse desempenho ocorre em meio a apostas de 88% de chance de corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve na reunião da próxima semana, conforme ferramenta do CME Group, abrindo espaço para maior apetite por ativos de risco e beneficiando moedas emergentes como o real. No Brasil, o PIB anual de +1,8% vs. esperado +1,7% comprova esfriamento da economia, com expansão de 1,5% no primeiro trimestre, 0,3% no segundo e agora 0,1% no terceiro, sinalizando necessidade de estímulos que podem impactar a Selic em 15% ao ano. Com consenso de manutenção dos juros no Copom da próxima semana, o mercado busca sinais de corte em janeiro, especialmente com a retirada possível do aviso de taxas altas por “período prolongado”, enquanto a inflação persistente eleva custos no varejo e pressiona o consumidor.
A sessão inicia com o dólar à vista caindo 0,11% às 9h59, cotado a R$ 5,3355 na venda, em linha com o exterior onde o índice DXY recua 0,04%, para 98,861, perdendo terreno contra o peso mexicano (-0,17%), o rand sul-africano (-0,27%) e o zloty polonês (-0,18%). O euro comercial operava em alta de 0,23%, a R$ 6,1918, destacando a força relativa do real entre emergentes. No Brasil, o mercado reage ao PIB do terceiro trimestre, que mostrou alta modesta de 0,1% trimestral e 1,8% anual, abaixo das expectativas e confirmando desaceleração que pode calibrar apostas para o Copom. À tarde, o presidente Lula participa da abertura da 6ª Reunião Plenária do Conselhão no Itamaraty às 10h, com potencial para adicionar ruído político sobre reformas fiscais. O Banco Central realiza leilão de 50.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 2 de janeiro às 11h30, medida para conter volatilidade em fim de mês. No acumulado de novembro, o dólar perdeu 1,8% ante o real, mas o ano fecha com alta de 13,61% em 2024, impulsionada por inflação persistente e repasse de custos ao varejo, que elevam preços de importados em até 10%. Projeções para dezembro indicam dólar médio em R$ 5,80, com leve queda nominal se o corte do Fed se confirmar, embora o consenso seja de estabilização em patamares elevados.
O viés baixista do dólar hoje é impulsionado pelas apostas de 88% em corte de juros pelo Fed em 10 de dezembro, com a inflação medida pelo PCE divulgada na sexta podendo impactar ainda mais essas probabilidades. Jerome Powell evitou falar sobre política monetária em evento na Universidade de Stanford na véspera, mantendo suspense e abrindo espaço para maior apetite por risco global. A taxa americana permanece na faixa de 3,75% a 4,00%, contrastando com a Selic em 15%, diferencial que atrai fluxos para o Brasil e pressiona o dólar para baixo. O setor manufatureiro americano registrou contração pelo nono mês consecutivo em novembro, reforçando expectativas de easing, com o mercado apostando em uma chance de 88% de corte de 25 pontos-base. No Brasil, com o Copom na próxima semana, o consenso é de manutenção da Selic em 15%, mas com expectativa de sinalização de corte em janeiro se a comunicação remover o aviso de juros altos por “período prolongado”. A inflação persistente, com repasse ao varejo elevando custos, contribui para pressão sobre o Copom, especialmente com o IPCA projetado em 4,2% para 2025.
No front brasileiro, o PIB do terceiro trimestre veio com alta de 0,1% trimestral e 1,8% anual, ligeiramente abaixo das expectativas, ajudando a calibrar apostas para o Copom e sinalizando desaceleração que favorece o real no curto prazo. À tarde, o presidente Lula participa de eventos como a abertura da 6ª Reunião Plenária do Conselhão no Itamaraty às 10h, com discursos que podem adicionar ruído político-eleitoral sobre reformas fiscais. O Banco Central realiza leilão de 50.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 2 de janeiro às 11h30, medida para conter volatilidade em fim de mês. O cenário de inflação persistente, com repasse de custos do dólar alto ao varejo, eleva preocupações, com especialistas prevendo estabilização do dólar em R$ 5,80 para 2025, mas viés de alta se reformas atrasarem. O histórico da cotação do dólar em 2024 com alta de 13,61% reforça que fatores como inflação no ano passado se mantêm em 2025, com tendência para R$ 5,80 e repasse gradual aos preços no varejo, impactando o consumidor com valores mais altos em itens importados.
Do ponto de vista gráfico, o USD/BRL opera em viés baixista de curto prazo após romper o suporte em R$ 5,36 e agora testa a região de R$ 5,3355–5,33, coincidindo com a mínima da véspera e a média móvel exponencial de 20 dias. Um fechamento abaixo de R$ 5,33 abriria espaço para novas mínimas em direção a R$ 5,30 psicológico, com extensão para R$ 5,28 se o corte do Fed se confirmar. Resistências chave estão em R$ 5,36 (máxima recente) e R$ 5,38 (linha de tendência de alta de novembro). O RSI de 14 períodos em 48 indica equilíbrio, sem divergências altistas ou baixistas, enquanto o MACD sugere perda de momentum comprador. Para traders intradiários, setups de venda em pullbacks para R$ 5,34 com stop acima de R$ 5,35 são atraentes, especialmente com agenda esvaziada adicionando volatilidade. No gráfico semanal, o par consolida em canal descendente desde outubro, com viés baixista se romper R$ 5,33, alinhando-se às projeções de estabilização em R$ 5,80 para 2025, mas com risco de alta se inflação persistente reacender hawkish no BC.
O movimento de baixa do dólar não é exclusivo ao Brasil. No exterior, o DXY recua 0,04% para 98,861, perdendo terreno contra o peso mexicano (-0,17%), o rand sul-africano (-0,27%) e o zloty polonês (-0,18%). Os futuros dos índices de Nova York sobem após aversão ao risco na véspera, com o mercado apostando em corte do Fed. O euro (EUR/USD +0,1% em 1,1530) e libra (GBP/USD +0,05% em 1,3080) ganham, destacando pressão sobre o dólar em liquidez baixa pós-feriado. Commodities como Brent em US$ 74,50 (+0,4%) beneficiam o real, mas inflação persistente eleva custos de importados, com repasse ao varejo brasileiro estimado em 5-10% para 2025.
A semana promete volatilidade com o Copom na quarta e quinta, onde a Selic deve ficar em 15%, mas com expectativa de sinal de corte em janeiro. Dados como produção industrial calibram apostas, com IPCA projetado em 4,2% para 2025. Para dezembro, dólar médio em R$ 5,80, com leve queda nominal. Fatores como diferencial de juros e déficits externos mantêm viés de alta, com repasse ao varejo elevando preços e inflação.
O dólar hoje em R$ 5,3355 (-0,11%) reflete PIB fraco e corte do Fed, abrindo espaço para ganhos do real antes do Copom. Para traders, priorize risco com stop-loss. Verifique corretoras no WikiFX SkyEye para evitar fraudes. Em 2025, Forex exige cautela com inflação persistente.
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