Resumo:Nesta terça-feira, 26 de novembro de 2025, o ouro opera em território positivo e consolida ganhos recentes, negociado próximo de US$ 4.169 por onça-troy após estender altas para US$ 4.160 no início da sessão, marcando uma recuperação de 0,5% em relação ao fechamento anterior. No Brasil, o preço do grama de ouro 999 atinge R$ 714,84, novo recorde histórico nominal impulsionado pelo dólar em baixa a R$ 5,38 e pela demanda global por ativos de refúgio em meio a inflação persistente acima de 2% nos EUA.

Publicado em 26/11/2025
Nesta terça-feira, 26 de novembro de 2025, o ouro opera em território positivo e consolida ganhos recentes, negociado próximo de US$ 4.169 por onça-troy após estender altas para US$ 4.160 no início da sessão, marcando uma recuperação de 0,5% em relação ao fechamento anterior. No Brasil, o preço do grama de ouro 999 atinge R$ 714,84, novo recorde histórico nominal impulsionado pelo dólar em baixa a R$ 5,38 e pela demanda global por ativos de refúgio em meio a inflação persistente acima de 2% nos EUA. Essa valorização reflete não só o enfraquecimento do dólar após apostas em corte de juros do Fed em dezembro (agora em 81% de probabilidade), mas também compras robustas de bancos centrais e investidores varejistas, com o World Gold Council reportando demanda física de 1.313 toneladas no terceiro trimestre, equivalente a US$ 146 bilhões. Com tendência bullish geral, o metal amarelo mira resistências em US$ 4.220 e US$ 4.280, enquanto suportes em US$ 4.100 e US$ 4.060 protegem contra correções.
O ouro iniciou a sessão asiática com ganhos moderados, estendendo o rebound iniciado no início da semana e atingindo US$ 4.169 antes de estabilizar em torno de US$ 4.160 durante a escrita desta análise. Esse movimento representa uma alta de aproximadamente 1% nas últimas 24 horas, impulsionado pela halt temporária na força do dólar americano, que recua ante apostas crescentes em corte de juros pelo Federal Reserve ainda este ano. No mercado brasileiro, o cálculo considerando o dólar a R$ 5,38 resulta em R$ 714,84 por grama de ouro puro, com a onça completa valendo cerca de R$ 22.400 — níveis que consolidam o ativo como o melhor performer em reais de 2025, com alta anual superior a 55%. Contratos futuros na B3 (OZ1D) acompanham o otimismo e sobem 0,4%, enquanto ETFs como GOLD11 registram inflows positivos pela terceira sessão consecutiva. O índice de ouro global, conforme plataformas como FOREX.com, mostra suporte firme em US$ 4.060, com resistências imediatas em US$ 4.170 e US$ 4.220, destacando um viés altista que pode ser testado por dados econômicos atrasados dos EUA esta semana.
A principal força por trás dos ganhos do ouro hoje reside na reprecificação das apostas em corte de juros nos Estados Unidos, com a ferramenta CME FedWatch indicando 81% de chance de redução de 25 pontos-base em dezembro, impulsionada por comentários de Christopher Waller, presidente do Fed, que citou mercado de trabalho fraco e inflação desacelerando. Essa perspectiva dovish enfraquece o dólar e eleva yields reais negativos, tornando o ouro — que não paga juros — mais atrativo em comparação a Treasuries. A ata da última reunião do FOMC, divulgada na semana passada, mostrou divisão interna mas com viés cauteloso contra inflação “arraigada”, o que inicialmente pressionou o metal para baixo, mas agora abre espaço para rebound ante dados econômicos adiados pelo shutdown. Globalmente, compras de bancos centrais sustentam o piso: a China adicionou 15 toneladas em setembro, elevando reservas para 2.262 toneladas, enquanto déficits fiscais crescentes e tensões geopolíticas (Ucrânia, Oriente Médio) impulsionam demanda de investimento em 537 toneladas no Q3. No Brasil, com IPCA acumulado em 5% e Selic em 15%, o ouro serve como hedge perfeito contra inflação persistente e real desvalorizado.
Do ponto de vista gráfico, o ouro mantém tendência bullish de longo prazo, com ganhos estendendo-se para o nível psicológico de US$ 4.169 e confirmando suporte na região de US$ 4.100–4.060, que coincide com a média móvel de 50 dias e retração de 61,8% Fibonacci do último rali de outubro (US$ 3.886–4.381). Indicadores técnicos reforçam o otimismo: o RSI de 14 dias em 57 indica espaço para mais altas antes de sobrevenda, enquanto o MACD mostra linhas inclinando para cima, aguardando estímulo de dados econômicos. Resistências chave estão em US$ 4.170 (máxima intradiária recente), US$ 4.220 e US$ 4.280, níveis que, se rompidos, poderiam abrir caminho para novo teste do pico histórico em US$ 4.381. Suportes imediatos em US$ 4.060 (38,2% Fibonacci) e US$ 4.000 psicológico protegem contra pullbacks, especialmente com o dólar fraco (DXY em 100,159). Para traders intradiários, setups de compra em US$ 4.030 com stop abaixo de US$ 4.000 e target em US$ 4.150 são atraentes, enquanto vendas de US$ 4.175 miram US$ 3.980 com stop em US$ 4.200.
Com o dólar comercial em baixa para R$ 5,38, o cálculo do ouro em reais continua favorecendo o investidor local: a onça-troy vale aproximadamente R$ 22.400, enquanto o grama 999 atinge R$ 714,84 — alta de 1,5% apenas nesta semana e consolidando o metal como hedge imbatível contra inflação. Joalherias e varejo físico já repassam o custo, com ouro 18k cotado acima de R$ 540 o grama em São Paulo. Para brasileiros, o ouro desempenha papel duplo: proteção contra IPCA acima de 5% acumulado e risco cambial, com fundos referenciados em ouro registrando inflows recordes de R$ 650 milhões em novembro. Contratos na B3 e ETFs como GOLD11 veem volume médio diário de R$ 500 milhões, refletindo FOMO varejista em um ano de déficits fiscais globais e desdolarização acelerada por bancos centrais.
Apesar da pressão inicial do dólar forte, o ouro resiste graças a demanda física robusta: o World Gold Council reporta 1.313 toneladas no Q3 (alta de 5% YoY), impulsionada por bancos centrais (+37 toneladas líquidas) e investimentos em ETFs (+94 toneladas). Prêmios em Xangai em US$ 28/onça sinalizam escassez na Ásia, enquanto déficits fiscais americanos acima de US$ 1,8 trilhão e tensões geopolíticas (Ucrânia, Oriente Médio) elevam o apelo como porto seguro. Inflação desacelerando mas persistente nos EUA (Core PCE esperado em 0,2% m/m) reforça o caso altista, com analistas prevendo que cortes do Fed em dezembro poderiam impulsionar o metal para US$ 4.280 até o fim do ano.
A semana será decisiva com dados americanos como confiança do consumidor (terça), PIB preliminar, PPI e vendas no varejo (quarta) e Core PCE (sexta). Cenários:
Para 2026, projeções apontam ouro médio em US$ 4.500 com inflação persistente e desdolarização.
O ouro hoje, em US$ 4.169 (R$ 22.400 a onça) e R$ 714,84 o grama, consolida tendência bullish com suportes firmes em US$ 4.100 e resistências em US$ 4.220. Para brasileiros, o metal segue como hedge supremo contra inflação e risco cambial. Use corretoras reguladas — verifique no WikiFX SkyEye para evitar fraudes. Em 2025, o ouro não é só investimento — é proteção essencial.
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